Se sua empresa já trabalha com marketing digital, com certeza você já está tentando obter um bom rankeamento no Google. Afinal, estar nas primeiras posições dentro do mecanismo de busca, mostra a relevância e importância da sua marca, além de trazer mais tráfego para o seu site.
Ao longo de toda sua trajetória o Google aprimorou seu algoritmo e atualmente estima-se que existem, mais ou menos, 200 fatores que são analisados dentro do site.
Para entender um pouco melhor como funciona o rankeamento do Google, montamos esse apanhado geral sobre o mecanismo de busca e como o seu site pode ganhar algumas posições e quais práticas são boas e quais são ruins.
Então, vem com a gente!
Como o Google começou?
O Google foi fundado em 1998, por Larry Page e Sergey Brin. Os dois eram estudantes da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Juntos, eles trabalharam em uma dissertação “The Anatomy of a Large-Scale Hypertextual Web Search Engine” (“A anatomia de um mecanismo de pesquisa da Web hipertextual em grande escala”). O trabalho falava sobre as propriedades técnicas de um buscador capaz de rastrear a web inteira e listar as páginas com base em relevância.
Colocando as ideias da dissertação em prática, Page e Brin criaram um buscador chamado BackRub que utilizava uma tecnologia chamada PageRank, sistema que determinava a relevância de um website de acordo com o termo de pesquisa levando em conta o número de páginas naquele domínio e quantas outras páginas linkavam para ele. O sistema do buscador continua basicamente o mesmo até hoje.
A dupla acabou trocando o nome BackRub por Google, que é uma referência à palavra googol, que representa o número 1 seguido pelo 0 cem vezes. E assim, nasceu o Google.
Porque o Google é importante para sua empresa?
Atualmente, o Google é uma das três maiores empresas do mundo, ao lado da Apple e da Amazon. Quando falamos de marketing digital para qualquer empresa, o Google tem ferramentas que são as mais importantes para divulgação e análise de dados. Sendo que mais de 80% dos internautasutilizam o Google para pesquisar produtos e serviços. Desses, mais de 70% não passam da primeira, e os resultados orgânicos recebem 90% dos cliques.
É importante estar presente, com conteúdos relevantes para os clientes que você quer conquistar. Para isso, existem aquela série de fatores de ranqueamento das quais já falamos um pouco e seguir as recomendações do próprio Google em relação a seus algoritmos.
Como funciona o algoritmo de busca do Google?
Os mecanismos de busca online surgiram lá no começo da internet. Eles tinham – e ainda têm – como função principal auxiliar os usuários a encontrar as informações que procurava. Naquela época, o algoritmo era bem rústico e as formas de ranquear eram bem simples.
Dessa forma, não era nada difícil burlar as regras e conquistar as melhores posições. E foi assim que surgiu o black hat, inimigo do Google. Por isso, para melhorar a qualidade da experiência do usuários, os buscadores foram tornando seus algoritmos muito mais complexos.
O algoritmo descobre, entende e organiza o conteúdo disponível, procurando entregar as melhores respostas para a pesquisa do usuário. Se tornaram especialistas em responder dúvidas.
Agora, o Google não disponibiliza apenas a melhor resposta para quem busca, ele prioriza aqueles que possuem boa navegação. Para isso, ele vai percorrer um caminho, que a gente vai te mostrar.
Passo 1 – Rastreamento (crawling)
Esse é o primeiro passo, quando os bots do Google ainda estão procurando por todo conteúdo disponível online. Esse processo acontece a todo o momento, e todo código e conteúdo que existem na internet e podem ser indexados ao Google, são.
Então, a primeira coisa que temos que pensar em termos de SEO é que: precisamos ser encontrados. Foque seus códigos e conteúdos que possam ser lidos e indexados. No caso do Google, conteúdos em Flash não são lidos, então desenvolva seu site com códigos HTML, limpos e simples, assim seu conteúdo estará acessível.
O que nos traz a pergunta: como seu site foi desenvolvido?
Passo 2 – Indexação (indexing)
Depois de rastrear todos os sites possíveis e imagináveis que conseguir, o Google vai entender qual o conteúdo da página e como ele pode ser relevante para a pesquisa. Essas informações ficam registradas em um banco de dados gigante, o índice do Google.
Para uma página ser muito bem indexada pelo Google, ela deve seguir algumas recomendações que o próprio Google diz, como ter títulos curtos e significativos, cabeçalhos que expressem o conteúdo da página e mais textos do que imagens. Por que isso? Porque, apesar do mecanismo do Google entender algumas imagens e vídeos, ele ainda identifica melhor textos. Então, garanta que suas imagens e vídeos tenham anotações com textos alternativos em conteúdos que não são escritos.
Passo 3 – Ranqueamento (ranking)
Toda vez que você digita uma palavra na barra de busca do Google, os bots dele se voltam para o índice de páginas. Procuram por conteúdo que eles identificam como relevantes para sua busca e retornam com os melhores resultados. A relevância da página é determinada por uma variedade de fatores (mais de 200) e eles são alterados diariamente para melhorar a experiência do usuário dentro do Google.
Para ser relevante, a página tem que preencher uma série de recomendações. Primeiro, local e idioma devem ser estabelecido, para direcionar em quais países e para quais usuários as páginas querem aparecer. Carregamento rápido e otimização para dispositivos móveis é importante, assim como mantê-la atualizada com conteúdo útil.
O algoritmo do Google
Estima-se que o Google atualize seu algoritmo mais de 500 vezes por ano, muitas vezes essas mudanças são pequenas. Ocasionalmente, o Google solta uma mudança realmente impactante (como o Panda e o Penguin) que afeta os resultados de forma significante. Para você, que está sempre observando em qual posição seu site está é interessante saber as datas de cada uma delas para entender melhor o tráfego e melhorar suas táticas de SEO.
Principais atualizações
Panda (2011)
Primeira atualização que impactou o mercado de SEO, foi lançada oficialmente em 2011. O Google puniu páginas com conteúdos de baixa qualidade, que incluíam práticas como conteúdo duplicado, keyword stuffing, textos gerados automaticamente, páginas com pouco conteúdo ou cheias de publicidades e fazendas de links.
Na época, a atualização chegou a afetar 12% dos resultados de pesquisa e milhares de sites foram rebaixados. No decorrer dos anos, várias atualizações do Panda foram lançadas, afetando ainda mais sites.
Penguin (2012)
O Google Penguin mirava em sites que não seguiam suas diretrizes e seguiam com conteúdo de baixa qualidade, que tentava enganar os algoritmos. Ele chegou a afetar 3% dos resultados, e buscava evitar a “super otimização” dos sites, mostrando que práticas de black hat não fazem bem para o seu site.
A atualização também reforçou e recompensou os sites que faziam bom uso de SEO e tinham qualidade de conteúdo.
Hummingbird (2013)
Até o lançamento dessa atualização, as pesquisas do Google focavam literalmente nas palavras digitadas na barra de busca. Depois do Hummingbird, ele focava mais no significado da palavra e no total da frase. Dessa maneira, o Google começou a ir além de encontrar páginas com palavras iguais, para encontrar resultados que não contém as palavras, mas tem o mesmo significado.
Esse foi o início da compreensão sobre a intenção de busca do usuário.
Pigeon (2014)
Esse novo algoritmo trouxe uma nova forma de pesquisar por localização. A partir daqui, o Google ia pesquisar mais profundamente baseado na localização. Os resultados de buscas passaram a ser ranqueados pela distância. Estima-se que metade dos sites decaíram na SERP, enquanto subiram páginas de pequenos negócios, que ganharam espaço com o SEO local.
Mobilegeddon (2015)
O momento onde o algoritmo do Google passou a ranquear melhor os sites que também eram “mobile friendly”. A intenção aqui era realmente melhorar a experiência de usuários que pesquisavam pelos dispositivos móveis. Apesar de não ter tido tanto impacto no momento do lançamento, já que a maioria dos sites já estava preparada para essa atualização, com o tempo ela ganhou ainda mais relevância.
RankBrain (2015)
O Google passou a usar machine learning para auxiliar os resultados das pesquisas. Ele foi uma melhora importante para a atualização Hummingbird, se tornou mais inteligente e passou a interpretar melhor as consultas dos usuários automaticamente. Ainda passou a entregar resultados mais relevantes.
Isso é só um pouco de como o algoritmo do Google mudou ao longo dos anos. Hoje em dia, os fatores para estar na primeira página do Google são mais de 200 e alguns fatores se tornam cada vez mais relevantes, como: responsividade do site, textos dentro do site, velocidade e outros.
Gostou do posto, confere mais aqui!