Quando falamos em Black Friday Brasil, estamos pensando em como essa data interfere no nosso comercio e varejo! Na primeira parte do nosso conteúdo sobre Black Friday, comentamos como essa data se originou e mudou a história de como fazer desconto, confira a primeira parte do conteúdo aqui!
Novembro está próximo e com ele a chegada dos feriados, férias e a data tão esperada pelo comércio e varejo: a Black Friday!
Nessa época do ano, o mercado está mais aquecido e o público fica mais inclinado a fazer compras por diversos fatores como o recebimento do décimo terceiro, diversos trabalhos temporários que geram uma renda extra e o tempo maior para visitar as lojas por conta das férias.
A Black Friday Brasil 2019 vem acompanhada de grandes expectativas para os consumidores e varejistas. Em uma pesquisa oferecida pelo Google em parceria com a empresa de search & branding Provokers, foi constatado um aumento de 58% no número de consumidores com fortes intenções de adquirirem produtos e serviços pela internet.
Ainda na mesma pesquisa, a empresa observou uma tendência para 2019: aparentemente o volume de compra por e-commerce será maior que as aquisições em lojas físicas, fortalecendo assim os ambientes virtuais. Já com relação aos valores e hábitos de consumo, o levantamento analisou que o público pretende gastar uma média de R$ 1.330 adquirindo produtos de diversos segmentos. Consumidores estão cada vez mais procurando por experiência e valor antes de olhar o preço real do produto.
Os principais itens que oferecem descontos são smartphones, eletrodomésticos, saúde e beleza, mas com as tendências apuradas para Black Friday Brasil, podemos observar uma crescente demanda para o setor de lazer e tecnologia. Muitas empresas perceberam e já planejam descontos mais agressivos em linhas de produtos que não foram exploradas pela data.
Consumidores já não percebem o evento apenas como um dia de descontos no mês, nem uma semana, o cliente atual acredita que a Black Friday é relacionada ao mês de novembro inteiro, período no qual as empresas começam a divulgar o portfólio de ofertas desde o começo do mês. Com isso, a estratégia precisa ser bem planejada desde o terceiro trimestre do ano.
Varejo na black Friday Brasil
Quando olhamos para o cenário atual do varejo brasileiro, podemos ver nitidamente a corrida pela inovação. O Magazine Luiza fez a aquisição da Netshoes, atingindo assim outro patamar com relação à entregabilidade de seus produtos e vem investindo pesado em sua plataforma digital e inteligência artificial da personagem mais querida das redes sociais a Magalu. Já na Via Varejo (rede responsável pela administração das empresas Casas Bahia, Pontofrio, Bartira e Extra) encontramos o retorno da família Klein para a direção da rede, trazendo novidades como a volta do carnê das Casas Bahia, mas agora na versão digital.
Atualmente a maior preocupação do comércio nacional está na entrada de um forte competidor no mercado, a Amazon que chegou com uma proposta de frete grátis, variedades de produtos, facilidades de compra e um pacote completo com streaming de vídeos e filmes (concorrendo até com a Netflix), plataforma com músicas no melhor estilo Spotify e Deezer a um preço inferior a qualquer outra plataforma nacional.
Para as ações de marketing, é preciso buscar algo inédito e exclusivo, a personalização de oferta para o público é algo essencial para a Black Friday Brasil esse ano e, cada vez mais, para os próximos.
Dicas do Google para vender mais na Black Friday Brasil
Em cima da pesquisa feita para Black Friday, o Google disponibilizou algumas dicas de como melhorar as suas vendas no evento. Confira:
Teste a sua estratégia
Como falamos um pouco antes aqui no texto, existem diversas datas antes da Black Friday e muitas empresas já começam a se preparar desde o terceiro trimestre, então aproveite datas como Pink Friday, Dia das Crianças, Dia do Cliente e Halloween para testar as estratégias e escolher uma vencedora.
Ambiente online e físico
A integração dos dois ambientes é essencial para gerar um sucesso ainda maior no evento, a plataforma digital precisa estar com a mesma identidade das lojas físicas e com a comunicação integrada de forma geral. Seguindo o princípio de omnichannel é possível vincular as vendas do online no físico. Podemos pegar como exemplo o cliente que pesquisa o produto na internet, mas se direciona para loja para testar antes de adquirir o produto em si.
Não é apenas preço
A questão do preço é importante, mas não é o real fator decisório de compra. Hoje o consumidor procura por valor agregado ao serviço ou produto. Desenvolva estratégias de frete grátis, agilidade de entrega, automação de atendimento entre outras vantagens que agreguem esse valor que o público procura.
Algo simples
Foi-se o tempo em que o público queria encontrar aquele site poluído, com banners de desconto, botões, informações por toda a parte…A tendência encontrada pelo Google em sua pesquisa era relacionada a simplicidade do site, um e-commerce simples que abra e funcione rápido no celular e uma plataforma de pagamento ágil e segura.
Algumas estratégias desenvolvidas para o evento de vendas já estão sendo colocadas em práticas pelas empresas de grande porte aqui no Brasil. Esse ano o comércio e o varejo estão com uma visão bem otimista com relação a 2018. O segundo trimestre das grandes empresas teve um fechamento com valores positivos e isso deixa a competição para ver quem vende mais no fim do ano ainda maior! Consumidores: preparem-se para a Black Friday Brasil 2019.
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